terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Primeiro Post de férias

*Este soneto é dedicado a dois personagens de uma história que eu estava escrevendo.Reparem que o soneto possui, em diálogo, um eu lírico masculino e um feminino. Algum dia talvez eu publique esse livro também.


Soneto em Olhos Cinzentos

Eu, que sempre fui tão apático, inerte
Agora me sinto agoniado, dolorido, e incompleto
Eu, que sempre fui tão despreocupada e alegre
Tô me sentindo fraca sem você por perto

Eu, que nunca acreditei em Deus,
Pensei até em rezar pra te esquecer
Eu, que era decidida e destemida
Agora não sei o que fazer

Eu estou atordoada, perdida, sem saber aonde ir
Parece um frio intenso, que só eu posso sentir
E se intensifica ainda mais ao anoitecer

Eu, que tenho esquecido meu próprio coração
E que vivia na paz da solidão
Agora me sinto em guerra sem você…


-Extraído da do livro "Confeitaria" de Tiago Veloso Neves. Todos os direitos reservados.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Saudações!

Olá galera!!! Me desculpem pelo sumiço, mas... Como diria um ditado: antes tarde do que mais tarde =p
Em homenagem ao blog "Rabo da Porca" que conheci recentemente, estou postando aqui um poema sobre os nossos queridos políticos que supostamente estão defendendo os nossos direitos. Não generalizemos, mas não nos conformemos com aqueles que sacaneiam a gente. Fica a Dica.


Aos ladrões de terno

Quando eu grito ‘pega ladrão’
Todo mundo olha pro pé-rapado
Mas ninguém lembra do cara
Que dirige carrão, todo engravatado

Seja o político, o padre, o pastor
A gente acha um
Que pega o nosso dinheiro sem avisar
E mente sem pudor nenhum

E eles sorriem, mas não sorriem pra a gente
Eles riem da gente
Porque estamos por fora do esquema
E isso é conveniente

Os bandidões de terno e de colarinho
Se aproveitam da ignorância e da boa fé
Por quanto tempo vai ser assim?
… Só enquanto você quiser!

-Olha nos olhos de quem te engana e te usa como escada pra subir na vida,
e deixe bem claro o que acontece se você sair de baixo!


-Extraído da obra "Confeitaria" de Tiago Veloso Neves.Todos os direitos reservados.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Pra equilibrar o Blog =p

Esta aqui é pra contrapôr a poesia do João Cabral de Melo Neto, do post anterior =p

Dicionário de você


Nossa! Bem que em algum lugar

Podia ter

Um dicionário que me traduzisse

E explicasse tudo sobre você


Pra trazer o significado

De um certo olhar

Eu ainda não descobri

Mas eu chego lá!


Eu quero descobrir

Procurando entre linhas e linhas

Tentando achar a palavra certa

Pra te chamar de minha


Queria entender os seus gestos

Saber se isso é convite ou rejeição

Eu queria um dicionário pra isso

Eu queria uma explicação


Não sei o que você pensa

Mas eu queria saber

Queria encontrar tudo explicado

Em um dicionário de você


-Extraído da Obra "Confeitaria" de Tiago Veloso Neves. Todos os direitos reservados.


terça-feira, 17 de março de 2009

Opa!

Salve, salve galera!!! Hoje venho postar aqui um vídeo meu de um poema que eu acho muito legal...é um trecho de um livro chamado "Os três mal-amados", de João Cabral de Melo Neto! Confiram^^


quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Post de férias...

Olá galera! Andei meio (bastante =p) sumido com o blog esses dias, mas cá estou eu de novo ^^
Estou em BH, de viagem de volta pra Palmas amanhã...Estou com aquela sensação meio feliz e triste de estar partindo daqui..então, pra combinar com o dia de hoje, vou postar um poema que é o cartão de visitas do meu livro e que frequentemente traduz o que eu sinto.

Hino das despedidas

Os meus olhos ardem
QUando eu olho pra estrada
Ela levou meus parceiros
Ao fim da tarde abafada

Vai, vai, vai com Deus
Manda ver...
Quem sabe um dia o tempo tá um tempo,
E a gente volta a se ver

Diga pra onde você vai,
Me passe o seu novo endereço
Se eu te escrever, escreva de volta
Mande notícias, eu agradeço


Tudo que eu contei pra você
E que você contou pra mim
Amores e amizades nos deixaram histórias
Que eu tô contando assim

Quem falta faz falta
E nada pode valer
Tanto, quanto as lembranças de amizade
Que eu devo a você

E quando a chuva lava a estrada
Eu me lembro de verdade
Dos nomes que o silêncio recita...
.....................São nomes da saudade

-Extraído da obra "Confeitaria", de Tiago Veloso Neves. Todos os direitos reservados.