Ode ao Bode
Bé, bé…!
Eu vou cantar pra você
Essa ode é coisa nova
Saca só, você vai ver
O bode quando canta
Faz a minha cabeça rachar
Já o som do dinheiro no bolso
Faz até urubu cantar
Urubu quando canta
É porque algo tá podre, estragado
Urubu canta muito
É lá na câmara dos deputados
Pneu quando canta,
O motorista é barbeiro
E quem canta dor de corno
Canta o dia inteiro
Quem fica famoso cantando
Fica porque pode
Eu, como canto mal pra dedéu
Só canto Ode ao Bode!
-Extraído da obra "Confeitaria", de Tiago Veloso Neves. Todos os direitos reservados.
8 comentários:
Delícia de poema Tiago... Descontraída que só...
Beijos.
gosto do jeito como seu texto acontece...
isso eh bom... dificil de acontecer...
bju
shantall
Viva o Bode! Adorei o balanço da Ode... do bode.
Beijo.
Cada um canta o que pode!
Muito bom o poema, me faz me lembrar de casa, do nordeste, o lugar que canta coisas em meu coração!
Obrigado pela visita - e elogios - ao Da cor da sua paz!
vc poeta, gostar dos textos que escrevo é muito, muito gratificante! ^^
See you!
Vi vc recitar esse poema no lançamento da Aperitivos, muito bom hermanito! Eu tava levemente alcolizado e gritei: Du caralho! Du caralho! (Foi sincero, como todos os bêbados.)
Abração!Di
Adorei esse lugar. E viva o bode!
Legal o poemaaa Tiagoo!!
=***
Priiimo poeta...
passei por aki rs
;)
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