domingo, 7 de setembro de 2008

Pra variar um pouco o tema =p

Ode ao Bode


Bé, bé…!

Eu vou cantar pra você

Essa ode é coisa nova

Saca só, você vai ver


O bode quando canta

Faz a minha cabeça rachar

Já o som do dinheiro no bolso

Faz até urubu cantar


Urubu quando canta

É porque algo tá podre, estragado

Urubu canta muito

É lá na câmara dos deputados


Pneu quando canta,

O motorista é barbeiro

E quem canta dor de corno

Canta o dia inteiro


Quem fica famoso cantando

Fica porque pode

Eu, como canto mal pra dedéu

Só canto Ode ao Bode!


-Extraído da obra "Confeitaria", de Tiago Veloso Neves. Todos os direitos reservados.

8 comentários:

Escritos disse...

Delícia de poema Tiago... Descontraída que só...
Beijos.

Shantall disse...

gosto do jeito como seu texto acontece...
isso eh bom... dificil de acontecer...

bju

shantall

Anônimo disse...

Viva o Bode! Adorei o balanço da Ode... do bode.

Beijo.

Unknown disse...

Cada um canta o que pode!
Muito bom o poema, me faz me lembrar de casa, do nordeste, o lugar que canta coisas em meu coração!


Obrigado pela visita - e elogios - ao Da cor da sua paz!
vc poeta, gostar dos textos que escrevo é muito, muito gratificante! ^^

See you!

Anônimo disse...

Vi vc recitar esse poema no lançamento da Aperitivos, muito bom hermanito! Eu tava levemente alcolizado e gritei: Du caralho! Du caralho! (Foi sincero, como todos os bêbados.)

Abração!Di

Anônimo disse...

Adorei esse lugar. E viva o bode!

Anônimo disse...

Legal o poemaaa Tiagoo!!

=***

Bia Neves disse...

Priiimo poeta...
passei por aki rs
;)